quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

[Resenha #18] - The Game


Você é do tipo de pessoa que adora jogar? Não tem medo do perigo e se arrisca para conseguir a melhor pontuação? Quer sempre ser notado e admirado por todos?
Confira agora a resenha do livro The Game, o primeiro da trilogia, e descubra o que é O Jogo e como fazer parte dele, além de obter muitos pontos extras.

Desafios cumpridos: Calendário Vitor Martins (Janeiro) e #EuLi2016: Livro com título em letras Amarelas/Douradas.

HP é um cara que, mesmo sendo muito inteligente, não obteve sucesso na vida. Não tem um emprego fixo, mora em um apartamento herdado da falecida mãe e sempre que possível, faz coisas ilícitas para conseguir um dinheiro extra. Certo dia ao voltar para a casa de trem e com um alto teor de álcool no sangue, encontra um celular prateado, sem modelo e marca, e como não tinha ninguém procurando o tal objeto, decide ficar com ele.

Até ai, tudo bem. Um celular novo e nada mais. Mas a luz vermelha começa a piscar e a mensagem que aparece em seguir deixa HP de boca aberta: Você que jogar Henrik Pettersson? A pessoa que enviou a mensagem se intitulava como Mestre do Jogo. HP achou isso o máximo, mesmo não fazendo ideia de como o Mestre sabia o seu nome.

Como HP não tinha mais nada de importante pra fazer, por que não aceitar? Ele respondeu com a opção “sim” e a partir desse momento tornou-se um integrante ativo do jogo e de imediato recebeu a sua primeira missão teste.

Em paralelo, temos também outra personagem na história chamada Rebecca Normén. A mesma é agente de segurança e no momento encontrava-se em uma missão muito importante. Rebecca percebe que há algo errado e num ato heroico acaba salvando a integridade física da Ministra. Com esse feito, Rebecca recebe uma promoção e passa a integrar a equipe Alfa, elite da segurança Sueca.

HP conseguiu cumprir a sua primeira missão e em seguida recebeu mais informações sobre o Jogo pelo celular, como pontuações, regras, premiações e ranking dos jogadores. A princípio ele achava que era algo armado por um amigo nerd, mas como o nível das missões estava ficando mais difícil, entendeu que era algo além do que imaginava. Grana extra, atenção e visibilidade eram tudo que HP prezava e o jogo era a porta para obter tudo isso. A regra número um era não contar nada a ninguém e seguindo direitinho ele poderia seguir em frente.

“Entre milhares de outros vagabundos, O Jogo o havia selecionado especificamente. Todos haviam visto seu potencial, avaliaram seus talentos e o colocaram em ação.” 

Havia algumas missões bem perigosas, mas algo não estava cheirando bem, principalmente quando uma delas afetou diretamente a segurança de sua irmã. Ele teve que contar para dois “policiais” sobre o jogo, pois foi pego em fragrante em sua última missão, e como consequência foi expulso do grupo de jogadores.
Como HP quebrou a regra número um, uma série de atentados destruidores começaram a acontecer. Dois deles envolvendo sua irmã Rebecca e seu melhor amigo Manga, que o ajudou bastante com informações tecnológicas.

E agora o que fazer? HP tinha esse problema de atenção extrema e ficar fora do jogo quando estava quase conseguindo a fama que tanto buscou, foi devastador e humilhante. Mas também não podia deixar toda essa bagunça de lado, principalmente quando a sua vida e de sua irmã e amigo estavam em perigo. E com esse pensamento, HP toma uma decisão: precisa achar o local onde o jogo é controlado e desequilibrar todo o sistema.

O que dizer do livro The Game?

A ideia de mostrar como a tecnologia pode fazer coisas terríveis com pequenas ações foi uma jogada interessante do autor, apesar de já existirem histórias semelhantes. O jogo proposto no livro é bem Teoria da Conspiração, que acaba por muitas vezes sendo paranoico, porque tudo é associado aos comandos do Mestre do Jogo. Tudo poderia ser resolvido através dele, como inimizades antigas, quebra de investimentos ou até mesmo para dar uma lição em pessoas importantes que em algum momento pisou no calo de alguém. Mostrar que o jogo pode ser real foi um ponto positivo, mas tem horas que é pura viagem.

Em relação a HP, achei que ele evoluiu ao longo do jogo, mas não no nível que se espera de alguém que está com a vida em risco. Tive a impressão de ser um personagem meio forçado. Fora que Pra Quê Tantos Palavrões???? A cada dez frases, seis tinham palavrões. Tudo bem que ele não estava nem ai pra nada, mas mesmo assim o autor poderia maneirar um pouco né rs. No geral é um bom personagem, com um ótimo raciocínio e teorias que fazem sentido, mas que precisa evoluir muito ao longo dos próximos volumes.

Rebecca é uma personagem que não entendi ainda a sua real proposta no livro. Ela teve uma fase complicada quando adulta e se culpa por isso até hoje. Tem pequenas aparições importantes na história e suas atitudes não condizem com o seu cargo de agente de segurança. A percepção dela sobre os acontecimentos relatados por HP é lenta demais. Incógnita pura!

O que me incomodou?

Esperava saber um pouco mais sobre o jogo. Queria sentir mais adrenalina, mais manipulações na vida dos jogadores, algo realmente psicológico que me fizesse refletir sobre o jogo em si.
Outra coisa que achei muito confusa foram as transições entre os personagens. Na mesma página você estava lendo HP, mas a próxima linha já era Rebecca. Precisei voltar pelo menos uma vez a cada capítulo para saber qual dos personagens o autor estava se referindo. NO meio do livro já tinha acostumado.

O que me surpreendeu?

Gente que capa mais linda meu Deus! A DarkSide sabe mesmo como confeccionar e publicar excelentes trabalhos. E outra coisa legal é que o livro é extremamente leve, apesar de não aparentar.
Um personagem que me surpreendeu foi Manga. O cara é muito inteligente e um amigo fiel.

Mesmo com alguns pontos incômodos, eu recomendo sim a leitura, principalmente se você gosta desse tipo de história que envolve grande tecnologia e sabotagem. Acredito muito que o segundo volume trará grandes surpresas e muita ação.


Para saber mais informações sobre o livro e autor, acesse o Skoob clicando aqui.


Ótima leitura!

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